quinta-feira, 12 de novembro de 2009

POBRE BELLHICA...

Chuba, bento
Muito bento,
Tempestade!
Cuorpos que se bergan
I lhutan contra la maré.
Pobre bielhica...
Ls sous pies
Negan-se
An carregar l sou cuorpo,
An caminar.
De cuorpo bergado
Pul peso de l sufrimiento,
De rostro angurriado
I manos trémulas,
Faltan-le fuorças para seguir
Sou rumo.
Lhuita custante,
L baibén de passos
I eis que
Finalmente, se deixa lhebar.
L bento nun pára
I la pobre bielhica ten de se abrigar.
Yá nun ten fuorças para caminar
Sou cuorpo franzino
Parou de lhutar.
I l biento, maluco
Cuntinua a soprar..

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Pensamenos




Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a acção; semeia a acção e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter. (Tihamer Toth)

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Há flores que crescem no esterco. Ou entre duas telhas, com as raízes aconchegadas entre meia dúzia de grãos de terra que o vento arrastou. E talvez sejam mais verdadeiramente belas do que as outras, que alguém colocou num grande jardim e regou abundantemente durante o estio até que se cobrissem de cores e aromas.Com os homens acontece algo de muito semelhante. Quando parecem existir todas as condições para que um homem se desenvolva harmoniosamente, cheio de virtudes e qualidades, sucede frequentemente que esse homem se torna mole e falso. E que a sua beleza - descobrimos isso mais cedo ou mais tarde - acaba por não passar de aparência.(Paulo Geraldo)