terça-feira, 3 de novembro de 2009

LHIBERDADE PARA BOLAR










Tengo dous paxaricos
Nun percisan de gaiola
Tenen ls uolhos chenos de quelores
I l peito cheno d’amores.
Nacíran lhibres para bolar,
Cantar, sorrir,
Seguir la sue trajetória.
Tengo dous paxaricos
Ampeçam agora a bolar
Tengo medo de perde-los
Mas nun ls poudo ancerrar.
Ansiná-los-ei a bolar
Pus quiero que séian lhibres,
Que sigan felizes sous rumos
An busca de la felicidade.
Cun sues alas tan formosas
Bolan an suonhos…
Pulan de galho an galho
Fázen de la bida ua flor
E anchen l miu curaçon d’amor.

1 comentário:

  1. Sabrs que dá muita felcidade bé-los bolar cun felcidade tamien.
    Beisicos a la maisica!

    Delaide

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Pensamenos




Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a acção; semeia a acção e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter. (Tihamer Toth)

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Há flores que crescem no esterco. Ou entre duas telhas, com as raízes aconchegadas entre meia dúzia de grãos de terra que o vento arrastou. E talvez sejam mais verdadeiramente belas do que as outras, que alguém colocou num grande jardim e regou abundantemente durante o estio até que se cobrissem de cores e aromas.Com os homens acontece algo de muito semelhante. Quando parecem existir todas as condições para que um homem se desenvolva harmoniosamente, cheio de virtudes e qualidades, sucede frequentemente que esse homem se torna mole e falso. E que a sua beleza - descobrimos isso mais cedo ou mais tarde - acaba por não passar de aparência.(Paulo Geraldo)