quarta-feira, 7 de outubro de 2009

CAMINO LHENTAMENTE

                                              




Camino lhentamente,
sinto la chuba a scorrer pula face,
oubo l bento,
trai-me la mie triste melodie.
Ben sorriso rasgado,
Lheba la tristeza de l miu lhado.
Quiero ber l sol nacer,
quiero cuntinar a bibir
i l’alegrie sentir.
Biajarei cul bento
até nun tener mais fuorças para cuntinar
i cul passo lhento,
deixarei de lhutar.
Cansada paro l tiempo,
reparo que stou sola,
agarro-me a la fuorça que me resta.
Até quando?
Se al menos podisse sonhar!...

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Pensamenos




Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a acção; semeia a acção e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter. (Tihamer Toth)

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Há flores que crescem no esterco. Ou entre duas telhas, com as raízes aconchegadas entre meia dúzia de grãos de terra que o vento arrastou. E talvez sejam mais verdadeiramente belas do que as outras, que alguém colocou num grande jardim e regou abundantemente durante o estio até que se cobrissem de cores e aromas.Com os homens acontece algo de muito semelhante. Quando parecem existir todas as condições para que um homem se desenvolva harmoniosamente, cheio de virtudes e qualidades, sucede frequentemente que esse homem se torna mole e falso. E que a sua beleza - descobrimos isso mais cedo ou mais tarde - acaba por não passar de aparência.(Paulo Geraldo)